terça-feira, 22 de março de 2011

PSD Mondim de Basto acusa a presidente da Assembleia de falta de respeito pelo órgão que representa e incapacidade na coordenação dos trabalhos

A comissão política do PSD Mondim de Basto após uma reunião com os seus membros da Assembleia Municipal de Mondim de Basto e Vereador eleito pelo PSD, elaborou um comunicado em que acusa a actual presidente da Assembleia de “falta de respeito pelo órgão que representa” e “incapacidade na coordenação dos trabalhos”.
A comissão política do PSD Mondim de Basto após uma reunião com os seus membros da Assembleia Municipal de Mondim de Basto e Vereador eleito pelo PSD, elaborou um comunicado em que acusa a actual presidente da Assembleia de “falta de respeito pelo órgão que representa” e “incapacidade na coordenação dos trabalhos”.

O assunto refere-se aos acontecimentos realizados numa sessão da Assembleia Municipal, na freguesia de Bilhó, em que a presidente da Assembleia Municipal abandonou a sessão. Sobre esta situação, o PSD de Mondim de Basto, enuncia várias razões para a acusação de "falta de respeito" e "incapacidade na coordenação dos trabalhos". Nomeadamente, centram-se na "forma como o presidente da Câmara e a presidente da Assembleia renunciaram, durante a sessão, aos cargos que assumem, ausentando-se da sala" e "os esclarecimentos dados pela presidente da Assembleia, veiculados na comunicação social, revelam arrogância, demagogia e desconhecimento da lei, ao considerar que a sua eleição depende só da vontade do voto popular, pois é aos membros da Assembleia Municipal que deve a confiança".

Para finalizar, o comunicado do PSD, conclui desejando que "o cargo de presidente da Assembleia seja assumido no futuro com ponderação, não se deixando pressionar ou influenciar, centrado na coordenação dos trabalhos da Assembleia e no respeito por todas as intervenções, permitindo a fiscalização da Câmara Municipal que à Assembleia compete".


O assunto refere-se aos acontecimentos realizados numa sessão da Assembleia Municipal, na freguesia de Bilhó, em que a presidente da Assembleia Municipal abandonou a sessão. Sobre esta situação, o PSD de Mondim de Basto, enuncia várias razões para a acusação de "falta de respeito" e "incapacidade na coordenação dos trabalhos". Nomeadamente, centram-se na "forma como o presidente da Câmara e a presidente da Assembleia renunciaram, durante a sessão, aos cargos que assumem, ausentando-se da sala" e "os esclarecimentos dados pela presidente da Assembleia, veiculados na comunicação social, revelam arrogância, demagogia e desconhecimento da lei, ao considerar que a sua eleição depende só da vontade do voto popular, pois é aos membros da Assembleia Municipal que deve a confiança".

Para finalizar, o comunicado do PSD, conclui desejando que "o cargo de presidente da Assembleia seja assumido no futuro com ponderação, não se deixando pressionar ou influenciar, centrado na coordenação dos trabalhos da Assembleia e no respeito por todas as intervenções, permitindo a fiscalização da Câmara Municipal que à Assembleia compete".

domingo, 13 de março de 2011

Imprensa internacional fala na maior manifestação desde o 25 de Abril

A manifestação da “geração à rasca”, que ontem tomou as ruas de Lisboa, Porto e de outras cidades em Portugal, foi descrita pelo “El País” como a maior manifestação à margem de partidos e sindicatos desde 1974. Durante o protesto, e enquanto discursava no Rossio, a organização dizia que em Lisboa estavam 300 mil pessoas – uma informação rectificada mais tarde: em Lisboa terão estado 200 mil pessoas, no Porto 80 mil, e nas restantes cidades cerca de 20 mil.
 
“Dezenas de milhares de jovens marcham contra a precariedade”, titula o “El País”, salientando que, apesar da grande maioria de jovens, também havia “pais e avós”, porque “a precariedade não respeita idade”. A agência France-Presse replicava os primeiros números avançados pela organização, e dava eco de cartazes presentes na manifestação: “O País está de joelhos” e “não há liberdade na insegurança laboral”.

Já a “Business Week” foi mais incisiva na análise. “A descontente geração portuguesa do Facebook marchou numa dúzia de cidades, dirigindo a frustração para as severas perspectivas de emprego”, lê-se na edição online da revista, que destaca o facto de o protesto ter sido amplificado pela comunicação social, numa campanha que teve o condão de unificar “uma sensação generalizada de alienação” no país “mais pobre da Europa ocidental”.

O “El Mundo”, diário espanhol, também cobriu a manifestação, destacando o facto de nela estarem representados “todos os sectores da sociedade”. O jornal falou com estudantes no último ano de Animação Sociocultural que ponderam emigrar para Espanha, para fugirem a um salário mínimo de 485 euros e os jovens se deparam com uma taxa de desemprego de 22%.

O jornal francês “Liberation” também deu eco da manifestação na sua edição online, salientando que em 2010 havia 720 mil pessoas com contrato a prazo e cerca de um milhão de trabalhadores independentes em Portugal. A “Reuters”, por seu turno, considerou que a participação na manifestação recebeu um forte impulso do anúncio do Governo de mais medidas de austeridade, na sexta-feira