terça-feira, 6 de junho de 2017

Empresa americana vai começar em breve a tentar "ressuscitar os mortos"

As primeiras tentativas para "acordar" pessoas em morte cerebral vão começar dentro de meses, na América Latina, depois de a Índia se ter recusado a ser palco da experiência
No final do ano passado, a Bioquark, uma empresa com sede na Filadélfia, EUA, anunciou acreditar que a morte cerebral não é, afinal, "irreversível". Agora, pela voz do CEO, Ira Pastor, revelou que os testes em humanos de um método inédito que envolve o uso de células estaminais vão ter início em breve num país não identificado da América Latina.
Na maioria dos países, a declaração do óbito implica uma perda total e irreversível das funções cerebrais. O que a Bioquark quer testar é uma série de injeções que conseguem, alegamente, "reiniciar" o cérebro.
Inicialmente, o plano de Pastor e de Himanshu Bansal, um cirurgião ortopédico, era levar a cabo os primeiros testes na Índia, mas, poucos dias depois do anúncio, o plano foi travado pelo Conselho de Investigação Médica do país.
A manter-se o plano que estava previsto para a Índia, o processo deverá começar com uma observação de indivíduos em morte cerebral, na sequência de uma lesão traumática, entre os 15 e os 65 anos, com recurso a imagens de ressonância magnética, em busca de sinais da possibilidade de reverter o quadro de morte cerebral.
A partir daí, o plano apresentado no ano passado dividia-se em três estágios: primeiro, a colheita de células estaminais a partir do sangue do próprio indivíduo, que seriam depois reinjetadas de volta no corpo; em seguid
a, receberia uma dose de péptidos injetada diretamente na espinal medula, e, por fim, o "paciente" seria submetido a uma estimulação nervosa, que incluiu o uso de lasers, ao longo de 15 dias.
Estes ensaios da Bioquark fazem parte de um projeto intitulado ReAnima, que, segundo o site oficial, "explora o potencional da tecnologia biomédica de ponta para a neuro-regeneração e neuro-reanimação humana".

Em declarações ao Daily Mail online, no ano passado, Pastor explicava que o foco do projeto ReAnima são os casos de morte cerebral ou coma irreversível, a receber ainda suporte cardio-pulmonar, num estado que em muitos países se designa como "cadáver vivo".

sábado, 3 de junho de 2017

Agora é a vez de Buffon?

Hoje é dia de “Champions”! Logo, pelas 19:45h, em Cardiff (no país de Bale), defrontam-se duas equipas totalmente opostas, uma “máquina” de ataque comandada por Zidane enfrenta uma formação fria, calculista mas, que mesmo assim, tem excelentes executantes técnicos orientados por Allegri.


Existem os adeptos do Real e da Juventus, existem ainda os “anti-Reais” (Barcelona à cabeça) e, provavelmente, os “anti-Juventus” e depois existem os outros, os adeptos de futebol. Um adepto de futebol português hoje pode estar dividido. Por um lado, temos Ronaldo, Pepe e Coentrão na formação “merengue”. Mas, por outro, temos Buffon, uma grande referência do futebol mundial. Com 39 anos, e provavelmente no último ano de carreira, falta este grande título a um dos melhores guarda-redes de sempre. Uma vitória na Champions poderá dar a Buffon também a oportunidade de se despedir com o título de Bola de Ouro, um prémio que não é comum ser atribuído aos guarda-redes e é preciso recuar a 1963 quando Lev Yashin venceu tal galardão ao serviço do Dínamo Moscovo. Dino Zoff, Ivo Viktor, Oliver Kahn e Casillas estiveram perto mas foi mesmo apenas Lev Yashin a levar o prémio.
Agora é a vez de Buffon?