domingo, 14 de julho de 2013

Filhos de autarca presos em casa

Tribunal não libertou agressores devido ao alarme social que iria causar na aldeia.


Os dois filhos de Glória Nunes, presidente da junta de freguesia de Ermelo, em Mondim de Basto, vão ficar a aguardar julgamento em prisão domiciliária, depois de terem invadido a casa de um vizinho e espancado a vítima.
O caso deixou a aldeia em alvoroço, uma vez que há quase quatro anos o marido de Glória, Maximino Clemente, foi assassinado a tiro na mesa de voto das eleições autárquicas. Na origem do homicídio estiveram conflitos de vários anos entre a família da autarca e António Cunha, candidato à junta.
O medo de que novas agressões semelhantes à da madrugada de anteontem ocorressem novamente foi, aliás, um dos motivos que levou a que o juiz de instrução tenha decretado a domiciliária. A libertação dos irmãos, que têm entre os 30 e os 35 anos, poderia causar alarme social na pequena aldeia de Ermelo.
Os moradores, a maioria idosos, confessavam já que temiam que sangue voltasse a ser derramado na aldeia.
Recorde-se que para além de espancar o vizinho - por razões não apuradas -, um dos filhos de Glória Nunes, que deverá voltar a ser candidata à junta, agrediu ainda dois militares da GNR e destruiu parte do posto.

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