Mondim, devo ou não ficar?
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Mondim respeitou as regras de transito, parou no sinal vermelho, o mal é que o sinal ficou intermitente e Mondim continuou parado, adormeceu e esqueceu-se de arrancar. A cada dia que passa pior fica o cenário, não há emprego, cada vez se vê menos gente na rua, os comércios estão mal, alguns sabe-se lá como ainda conseguem manter-se abertos. E perante tudo isto uma total passividade, desde a quem nos governa até aos que nos queriam governar. Uns só se vêem em fotos de inaugurações, festas e passeios. Os outros tinham contactos de uma mão cheia de empresários, nunca chegaram a Mondim tiverem medo de atravessar o Tâmega e ficaram mesmo por Celorico. Os mondinenses foram esquecidos, abandonados deixados a deriva, adivinhando-se um futuro nada risonho. A pergunta é, o que nos prende aqui? Serão as raízes que criamos na terra onde nascemos, mais fortes do que o sentido de responsabilidade e vontade de darmos aos nossos filhos um futuro decente. Um adeus senhora da graça, até breve parece ser a nossa única hipótese, é triste ter que abandonar família e amigos, deixar tudo para traz e partir rumo ao desconhecido em busca de um futuro melhor.
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