quinta-feira, 16 de abril de 2015

Governo autoriza barragem do Fridão, no Alto Tâmega

O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a construção da barragem do Fridão à EDP, no Alto Tâmega, por considerar o projeto de reconhecido interesse nacional.

O Conselho de Ministros aprovou hoje a suspensão parcial dos Planos Diretores Municipais de Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena, bem como o estabelecimento de medidas preventivas para o aproveitamento hidroelétrico do Fridão, no rio Tâmega.

Considerando que a implementação do aproveitamento hidroelétrico do Fridão é de reconhecido interesse nacional e que para a sua concretização é indispensável o recurso a instrumentos jurídicos preventivos da ocupação, uso e transformação dos solos, mostra-se justificado e especialmente adequado proceder à suspensão parcial dos referidos planos diretores municipais.
Foram ouvidas as Câmaras Municipais de Amarante, de Cabeceiras de Basto, de Celorico de Basto, de Mondim de Basto e de Ribeira de Pena.

Fonte:
 http://expresso.sapo.pt/governo-autoriza-barragem-do-fridao-no-alto-tamega=f920227#ixzz3XWCIRQsd

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Mondim, devo ou não ficar?

Mondim respeitou as regras de transito, parou no sinal vermelho, o mal é que o sinal ficou intermitente e Mondim continuou parado, adormeceu e esqueceu-se de arrancar. A cada dia que passa pior fica o cenário, não há emprego, cada vez se vê menos gente na rua, os comércios estão mal, alguns sabe-se lá como ainda conseguem manter-se abertos. E perante tudo isto uma total passividade, desde a quem nos governa até aos que nos queriam governar. Uns só se vêem em fotos de inaugurações, festas e passeios. Os outros tinham contactos de uma mão cheia de empresários, nunca chegaram a Mondim tiverem medo de atravessar o Tâmega e ficaram mesmo por Celorico. Os mondinenses  foram esquecidos, abandonados deixados a deriva, adivinhando-se um futuro nada risonho. A pergunta é, o que nos prende aqui? Serão as raízes que criamos na terra onde nascemos, mais fortes do que o sentido de responsabilidade e vontade de darmos aos nossos filhos um futuro decente. Um adeus senhora da graça, até breve parece ser a nossa única hipótese, é triste ter que abandonar família e amigos, deixar tudo para traz e partir rumo ao desconhecido em busca de um futuro melhor.